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O necessário itinerário catequético com pais e padrinhos
Itinerário catequético com pais e padrinhos: em 1974 a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) teve a preocupação com o Documento 2A de dirigir a todos uma palavra orientada sobre a chamada Pastoral do Batismo, o desejo era a necessidade de uma renovação da pastoral batismal e o intuito de esclarecer problemas práticos, decorrentes da situação atual da Igreja no Brasil.
A preocupação de hoje da Igreja do Brasil está nos processos de iniciação. A catequese, como preparação a esses Sacramentos, faz parte de um processo maior chamado de Iniciação à Vida Cristã.
Vivemos uma clara necessidade de continuar aprofundando o PARADIGMA da Iniciação à Vida Cristã, tema central da Assembleia dos Bispos do Brasil no ano de 2017.
O Documento de Aparecida nos conclama a “abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” e a uma “conversão pastoral e renovação missionária” (DAp. 375). “O estado permanente de missão implica uma efetiva iniciação à vida cristã. Cada tempo e lugar têm um modo característico para apresentar Jesus Cristo e suscitar nos corações o seguimento apaixonado à sua pessoa, que a todos convida para com Ele vincular-se intimamente” (DGAE, n. 41).
Por isso, assumir em uma comunidade os processos da Iniciação à Vida Cristã exige não somente uma renovação da Pastoral do Batismo, mas também uma reestruturação de toda a vida pastoral da paróquia, a começar pela nomenclatura, precisamos investir em Itinerários, processos de formação para o discipulado, superando os cursos para o Batismo e assumir encontros, itinerários com pais e padrinhos.
A Scala Editora publicou o Itinerário com Pais e Padrinhos, com a proposta de ajudar as comunidades a envolver pais e padrinhos em itinerários de formação, superamos assim uma linguagem de curso de batismo e propomos uma nova maneira, orante, celebrativa e querigmática para refletir sobre o sacramento do Batismo.
Sabemos que este itinerário com pais e padrinhos pode causar resistências, mas entendemos que é preciso mudar paradigmas e se abrir para um novo tempo de evangelização que exige de nós nova linguagem, que atinja o coração das pessoas e as faça viver o seguimento a Jesus Cristo.
O desafio maior que enfrentamos somos nós mesmos, pois é muito difícil deixar a “sagrada pastoral da rotina” para assumir caminhos novos face aos desafios da sociedade em mudança.
Ouçamos atentamente o que o Espírito está dizendo à Igreja hoje por tantos meios, particularmente através do clamor do povo faminto e sedento de Jesus, da Comunidade, da Profecia, da Palavra de Deus, do Pão Eucarístico. Que possamos assumir itinerários com pais e padrinhos para uma efetiva ação evangelizadora nestes novos tempos.
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