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Celebrando a memória: Como encontrar conforto no dia de Finados!
Para um católico, o dia de Finados não representa tristeza, mas esperança!
É impossível eliminar a saudade do ente querido, mas é possível viver da fé de que ele se encontra sob o cuidado de Deus. Isto é o que a Igreja celebra há séculos, a cada dia 2 de novembro.
Neste blogpost, você aprenderá a viver o dia de Finados de acordo com os ensinamentos da Igreja.
Faça uma boa leitura!
Qual o significado do dia de Finados?
Como já foi mencionado na introdução, o dia de Finados não é um dia de tristeza.
Fosse assim, seria vã a nossa fé na ressurreição e na vida eterna, anunciada pelo próprio Senhor Jesus Cristo.
E o dia de Finados também não é uma simples recordação.
Pelo contrário! O dia de Finados significa celebrar, com paz, amor e serenidade, a vida daqueles que hoje se encontram na eternidade. É a chance perfeita de rezar por eles, recordar momentos passados juntos e agradecer por cada ocasião.
Mais ainda: é dia de refletir sobre a própria morte.
Também nós, um dia, passaremos desta para outra vida (e seria estranho se essa informação causasse repulsa).
Gestos para celebrar a memória dos entes queridos:
Agora, como viver este dia com esta “paz, amor e serenidade” de que falávamos?
Há na Tradição da Igreja uma série de gestos capazes de transformar aflição em consolo, desespero em confiança, tristeza em alegria. Veremos alguns para que você experimente conforto no dia de Finados.
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Visita ao cemitério:
Uma das práticas mais tradicionais é a visita ao cemitério.
Esta visita é a ocasião perfeita para refletir, calmamente, nas memórias daqueles que deixam uma marca em nós.
É comum que as famílias enfeitem os túmulos com flores, velas e imagens religiosas, enquanto recitam orações e cânticos. Esse gesto é uma demonstração clara de amor.
Gesto daqueles que sabem que a morte não é o fim, mas o início de uma vida plena junto a Deus.
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Acender velas:
A visita ao cemitério é a mais tradicional, mas não é a única.
O simples gesto de acender uma vela em honra daqueles que partiram é espetacular.
Ideal para aqueles que não estão em condições de visitar o cemitério, e nem por isto querem deixar de homenagear seus entes queridos. Acender uma vela é sinal de que as memórias do ente continuam acesas em nossos corações — e que estes seguem presentes, intercedendo por nós.
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Partilhar histórias e memórias:
Tudo isto pode ser feito de modo individual, mas… por que não unir toda a família?
O dia de Finados é uma excelente oportunidade de juntar várias pessoas e partilhar histórias do ente querido. Estes encontros tendem a ser belíssimos, com muitas risadas, empatia e consolações.
Nos lembramos de que os que estão presentes também irão um dia, e através desta percepção aproveitamos melhor o tempo presente.
É através deste tipo de gesto que o luto transforma-se em gratidão, enquanto a memória do ente permanece viva e cada um consegue pôr para fora suas lembranças e saudades.
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Montar um memorial:
Por fim, um outro gesto sugerido é reservar um espaço da casa com fotos, flores e objetos que remetem ao ente querido.
É um lugarzinho propício para fazer as orações a seguir, não só no dia de Finados, mas sempre que a família quiser reviver as lembranças do ente querido.
São através de gestos como estes que a paz, amor e serenidade brotarão em seu peito.
É assim que nós, católicos, somos chamados a viver o dia de Finados.
Orações para o dia de Finados:
Seja no cemitério, seja diante de sua vela, seja em família, seja no cantinho pessoal…
Em todos estes gestos, uma coisa não pode faltar: oração!
Há forma melhor de viver o dia de Finados do que rezando por aqueles que já partiram?
A oração é o elo que mantém você unido aos seus entes queridos, pois, pela fé, sabemos que nossas orações os alcançam e certamente retornarão como intercessão.
Nada como uma boa oração sincera, de coração. Mas como guia, você pode recitar uma das orações abaixo:
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Oração pelos falecidos:
Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por (nome do falecido), que chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ele, tendo passado pela morte, participe do convívio de Vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que sua alma nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-lo com os Vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados para que alcance junto a Vós a vida imortal no reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
(Rezar Pai-Nosso e Ave-Maria.)
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém.
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Sugerida pelo Vaticano:
Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso
Entre os esplendores da luz perpétua.
Descansem em paz. Amém.
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Em família:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Viemos aqui hoje homenagear aqueles que nos deixaram, e queremos confiar estes, mais uma vez, à ternura de Deus. Aqui descansam (Nomes das pessoas). Pensamos também naqueles que não descansam aqui, mas estão presentes em nossas orações: (Nomes das pessoas).
Tempo de silêncio e recolhimento.
Senhor Jesus, antes de ressuscitar, ficastes três dias na terra e, depois desses três dias, o túmulo dos homens tornou-se um sinal de esperança na ressurreição para nós que cremos. Nós vos pedimos, Tu que és a ressurreição e a vida: concedei aos mortos a graça de descansar em paz nesse túmulo até o dia no qual tu os levantarás para que eles vejam com os próprios olhos vossa luz resplandecente sem desvanecer. Vós que reinais pelos séculos dos séculos. Amém!
Rezar um Pai-Nosso.
Nossa Senhora, tu que és nossa doce mãe sobre essa terra e que nos atrai para seu Filho, recebe nossa oração e vela com amor materno sobre nossos falecidos agora que eles partiram. E para nós que ainda caminhamos neste mundo, concede a graça da fidelidade ao Amor de Deus que quer que tenhamos vida, e vida eterna.
Rezar uma Ave-Maria.
Que o Senhor nos abençoe, que Ele nos guarde de todo mal e nos conduza à vida eterna. Amém!
Conclusão: celebrar o dia de Finados com fé!
Nós, católicos, somos convidados a olhar o dia de Finados sob uma perspectiva de fé.
Transformar dor em esperança, saudade em oração: este é o nosso chamado enquanto cristãos.
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